Mudei de opinião. Passei a ser contra o fechamento do comércio de rua, galerias, shoppings, academias, salões, barbearias e outros segmentos.

De nada adianta governos do estado e prefeituras determinarem no PAPEL medidas que, na prática, não são cumpridas. Não há punição, como cassação de alvarás (no ato) de quem mantém o comércio aberto ou multas pesadas sem direito a recursos.

Isto parece encenação para que governos digam que tomaram medidas para conter a pandemia. Balela, porque já foi feito antes e os mesmos erros se repetem agora.

É visível o investimento que o comércio e afins adotaram: restrição de espaço, álcool em gel, medição de temperatura, horários reduzidos, máscaras, protetores de rosto, etc.

O problema não é a estrutura de comércio como um todo. O problema é a pessoa. O maldito ‘jeitinho brasileiro’ (que sempre odiei) da população de querer na malandragem achar que resolve. Que faz e vai a festas clandestinas, que não tem cuidados de higiene, que é um boçal, um cretino.

Estamos em Curitiba com restrições desde março. É vergonhoso que ainda a população precise ser educada, informada. Sério, depois de meses de isolamento!!!!!. Não é falta de informação. Mas na falta de achar substantivos e adjetivos para isto, classifico como cambada de FDP!

Parte das pessoas respeita o que é de bom senso fazer. Outra está no oba-oba.
Deste jeito não sairemos nunca desta roda viva.

Sugiro que #prefeituradecuritiba e #governodoparaná ponham seus fiscais na rua – centro e bairros da periferia, para verem como os seus decretos estão sendo desrespeitados. Mas vão dispostos porque o trabalho será grande.

Dá vergonha de ser curitibana, paranaense, brasileira!