Startup desenvolve protetores faciais

 

Buscando soluções para este momento de crise, os fundadores da BioPrint, startup criada no Programa Institucional de Bolsas de Empreendedorismo e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), decidiram usar a impressora 3D da empresa para produzir protetores faciais com distribuição gratuita a profissionais de saúde.

A ideia surgiu quando os fundadores da startup,Giovana Rothert, estudante de Medicina Veterinária da PUCPR,Gabriel Beraldo, recém-formado em Engenharia de Controle e Automação, e a professora do Curso de Biotecnologia,Maria Cristina Vasconcellos, perceberam que poderiam faltar equipamentos adequados para as equipes de saúde durante a pandemia.

“Vimos o modelo de protetor usado na Itália, procuramos um molde que já estivesse disponível abertamente na Internet, pesquisamos os materiais adequados e começamos a produzir na impressora daBioPrint, com as matérias-primas que já tínhamos à disposição”, disse Giovanna. Eles tiveram cuidado redobrado para encontrar materiais sustentáveis, que pudessem passar por esterilização ou higienização.

Os protetores faciais são formados por uma bolha feita de acetato translúcido, que protege o usuário de secreções e aerossóis, que poderes reutilizado, caso seja higienizada com álcool 70%. Esse protetor facial é preso em um arco fixador feito de PETG em impressora 3D, material resistente, anatômico e reutilizável. O arco fixador, pode ser esterilizado, permitindo seu uso por diversas vezes. Um produto sustentável.

Foram produzidos 28 protetores faciais e, agora, o grupo pede ajuda para arrecadar recursos ou matérias-primas e desenvolver os equipamentos em escala. Também já existem contatos com a Prefeitura de Curitiba para contribuir com a rede pública de saúde do município. O Curitiba Contra o Corona está intermediando a logística para parceiros que possam fazer o encaminhamento dos produtos para a rede de saúde.

O valor de custo para produção de um protetor facial é de aproximadamente R$10, diretamente relacionado à alta qualidade dos materiais e a possibilidade de reutilizar os protetores, ao contrário dos similares descartáveis. “Com R$100 e uma impressora 3D conseguimos produzir, em média, 10 protetores faciais por dia”, destaca Giovanna.

A empresa aceita doações em dinheiro ou de materiais para fabricação das máscaras: filamento para impressão 3D (PETG), elásticos e folhas de acetato transparente tamanho A4. Todas as informações sobre como contribuir com o projeto estão napágina da Bioprintnas redes sociais (https://www.linkedin.com/company/bioprint-biotechnology/).