Muita gente não sabe, mas na Etiópia o café é consumido com sal e manteiga. Na Malásia, é comum encontrar o “café branco”, servido com leite condensado. A verdade é que, mesmo espalhada pelo mundo, a bebida tem uma identidade cultural de preparo em cada local.
A Semana Internacional do Café acontece de 16 a 18 de novembro e, Belo Horizonte e, no dia 17, os visitantes conhecerão um pouco sobre os rituais nas aldeias árabes, por exemplo, e entender as diferenças e semelhanças com os brasileiros.
“O Café, alimento saudável, é para a Civilização Árabe, o sinônimo da generosidade e hospitalidade, reconhecido como o aroma do conhecimento, o sabor da felicidade e da sabedoria. O próprio pai da medicina moderna IBEN SINA, já usava o café como medicamento”, conta o professor Ali El-Khatib.
A programação da SIC 2022 contará um pouco sobre esse encontro de culturas na palestra “Café à moda das aldeias árabes – história e degustação”, apresentada por Ali El-Khatib, professor universitário das áreas de relações internacionais e gestão cultural. Na ocasião de um de seus cursos, ele disse: “aprendi com meus pais a moer para fazer o café à moda das aldeias árabes. O café está em nosso DNA”. A experiência com o especialista acontecerá na Cafeteria Modelo, das 11h30 às 12h30.
Diferenças e semelhanças
De acordo com levantamento encomendado em 2020 pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, árabes e descendentes formam 6% da população brasileira. Em termos de distribuição geográfica, 39% estão no Sudeste; 32% vivem no Nordeste; 17% no Sul; 6% no Norte e 5% na região Centro-Oeste. Os entrevistados indicaram 12 nacionalidades, entre os 22 países árabes, sendo: libaneses, sírios, marroquinos, sauditas, egípcios, palestinos, argelinos, jordanianos, líbios, somalis, barenitas e cataris.
Independentemente da origem, existe uma semelhança fundamental com a paixão dos brasileiros por café: a bebida como símbolo de hospitalidade. O café como elemento de conexão, como forma de compartilhar e fazer o outro se sentir bem-vindo. Já em relação às diferenças, talvez a mais emblemática seja mesmo o ritual de preparo. Enquanto aqui temos uma rotina um pouco mais simples, geralmente com o grão já torrado ou com o pó, nos países árabes, mesmo com algumas distinções regionais, o processo tem mais algumas etapas.
O café é feito em pequenos fogões à carvão ou fogueiras. Os grãos verdes são torrados em um tipo de frigideira e depois ficam um tempo esfriando. Depois disso, são triturados em uma espécie de pilão, onde é acrescentado o cardamomo, semente que tem sabor e aroma semelhantes ao gengibre. Só então acontece a fervura. Para conferir e experimentar o processo na prática, bem como o contexto cultural e o fundo histórico do café nas aldeias árabes, basta realizar o credenciamento gratuito para a SIC 2022.
SOBRE A SIC
A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).
Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital foi um grande sucesso. Teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.
PATROCINADORES
A edição de 10 anos tem patrocínios master das marcas Nescafé e Nespresso e do Sistema Ocemg; diamante, da 3 Corações; prata, da Sicoob; e bronze, da Melitta e Syngenta.
Semana Internacional do Café 2022 / De 16 a 18 de novembro, no Expominas (MG) / Av. Amazonas, 6.200, Belo Horizonte / Informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br
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