O maestro carioca Marcelo Falcão recebeu no dia 29 de julho, na cidade de Baugé-en-Anjou (França), o prêmio de segundo colocado no 4º concurso internacional de regência da Ópera de Baugé. O júri foi liderado pelo maestro Konstantinos Diminakis, que analisou o desempenho dos regentes na condução de peças de Mozart, Beethoven, Rossini, Verdi, Gounod e Mascagni, em apresentações no Centro Cultural René d’Anjou.
Nascido há 38 anos na Baixada Fluminense, Marcelo Falcão é regente de orquestra, arranjador e compositor. Desde 2008 ele mora na capital alemã e é um dos fundadores da Babylon Orchester Berlin, orquestra que faz trilha sonora ao vivo para filmes de cinema mudo veiculados no lendário cinema Babylon.
Falcão também participou da première alemã da versão restaurada do filme Novo Babylon, com música original de Shostakovich, além de concertos em tributo a Ennio Morricone e a Nino Rota, além da estreia de um arranjo para a comemoração do centenário de O Cabinete do Dr. Caligari.
Com viagem de dois meses prevista para o Brasil a partir do dia 15 de agosto, Marcelo Falcão diz que o prêmio conquistado na França e o sucesso dos trabalhos junto à Babylon Orchester renderão bons frutos para a carreira. “Tenho muita vontade de trabalhar com orquestras brasileiras e voltar para o meu país. Quem sabe esta viagem será a oportunidade para que novas portas se abram”, afirma.
Perfil – Marcelo Falcão estudou contrabaixo e composição na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É bacharel em Musicologia e História da Arte pela Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha).
É especialista em regência de música moderna e contemporânea, tendo feito cursos com Arturo Tamayo na Suíça, Sandro Gorli na Itália e Peter Rundel na Áustria. É Mestre em regência orquestral pela Royal Welsh College of Music and Drama (País de Gales), onde concluiu seus estudos com mérito.
Em 2021 Marcelo Falcão participou do Taschenopern Festival de Salzburg (Áustria), regendo a ópera “O Beijo” de Wolfgang Mitterer, no qual trabalhou com membros do Schönberg Ensemble e da Neue Vocalsolisten Stuttgart. Foi regente no Ateliê Contemporâneo em São Paulo, com performances de Pierrot Lunaire de Schoenberg em Português, e estreou obras de compositores brasileiros.
Ele foi bolsista do Festival Internacional de Campos de Jordão (SP) e regeu a Orquestra Nacional da Rússia, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Nacional Filarmônica da Geórgia, a Argovia Philharmonic, a Orquestra Sinfônica da USP, a Berlin Sinfonietta, a Orquestra Jovem de São Petersburgo e a MÀV Budapest Orchestra, além de grupos de música contemporânea como o Divertimento Ensemble (Itália) e a Ensemble NAMES (Salzburgo, Áustria). Foi também semifinalista da competição de regência de música moderna e contemporânea na Città di Brescia (Itália).
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foto Kaupo Kikkas