O Dia da Língua Portuguesa é comemorado em 10 de junho. A data foi instituída pelo governo de Portugal em 1981 em homenagem a Luís de Camões, que faleceu em 10 de junho de 1579, considerado um dos maiores autores de língua portuguesa.
Para celebrar o idioma, a Disal selecionou obras modernas e clássicas de autores portugueses.
A obra Poesia de Luis de Camões Para Todos reúne poemas sobre o amor e a vida, alguns contando pequenas histórias, outros de um humor irresistível. O livro é indicado para crianças e jovens terem o primeiro contato com a obra de Camões / http://abre.ai/bbtI
Certamente a peça mais conhecida de Gil Vicente, Auto da barca do Inferno é a representação alegórica do destino das almas humanas assim que deixam seus corpos, quando encontram duas barcas, com um anjo e um diabo.
As duas entidades acusam os vícios e faltas cometidos em vida pelas personagens, a fim de ensinar aos vivos os perigos e enganos da vida transitória. A peça, que foi escrita para a cena palaciana, uma sátira sobre os costumes da sociedade da época. Ninguém é poupado, nem padres, fidalgos e magistrados.
Auto da Barca do Inferno é a primeira parte da trilogia das barcas, seguido das barcas do Purgatório e da Glória. Estima-se que tenha sido escrita em 1516, mas foi publicada, assim como as demais obras de Gil Vicente, apenas em 1562. http://abre.ai/bbtK
Uma treva branca deixa cegos os habitantes de uma cidade. Com esta fantasia, Ensaio sobre a cegueira, de Saramago faz o leitor a fechar os olhos e ver, recuperar a lucidez, resgatar o afeto. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana. http://abre.ai/bbtO
Um ônibus incendiado em uma estrada poeirenta serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra civil em Moçambique. Depois de dez anos de guerra anticolonial (1965-75), o país do sudeste africano viu-se às voltas com um longo e sangrento conflito interno que se estendeu de 1976 a 1992. O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala que abriga os cadernos de Kindzu, o longo diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente: a viagem de Tuahir e Muidinga, e, em flashback, o percurso de Kindzu. Terra Sonâmbula, de Mia Couto, foi considerado pelo júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos 12 melhores livros africanos do século XX e agora reeditado no Brasil pela Companhia das Letras. http://abre.ai/bbtS
É o livro da vida de Fernando Pessoa, finalmente editado como o autor queria, respeitando todos os semi-heterônimos que fazem parte dele, devidamente assinados – Vicente Guedes, Barão de Teive e Bernardo Soares.
A expressão semi-heterônimo é do próprio Pessoa, que considerava como heterônimos apenas três: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Ainda assim, são vozes próprias que partem de biografias inventadas como personagens de teatro. Livro(s) do Desassossego http://abre.ai/bbtW