O teste laboratorial, que usa tecnologia nacional, identifica e quantifica a presença de anticorpos tipo IgG, contra a proteína S, que é responsável pela entrada do Coronavírus nas células.

Este teste permite saber quem já esteve em contato com o vírus e desenvolveu imunidade ao mesmo. Estudos apontam que pacientes que apresentam anticorpos, podem apresentar imunidade contra a doença. Desta forma os pacientes não desenvolveriam ou transmitiriam a mesma.

O médico Alberto Stein, que colaborou no desenvolvimento do teste, afirma que a inovação está pronta para a população. Foram feitas testagens e validações estabelecidas pela Anvisa, com amostras de diferentes pacientes, em diferentes níveis de evolução da doença. “Neste momento ocorre a transferência desta tecnologia para laboratórios de análises clínicas, que irão executar o teste”, disse Stein.

Como funciona – O teste é feito a partir de uma amostra de sangue, analisada em laboratório, determinando e quantificando a presença destes anticorpos que reagem contra a proteína S.

Este fator é extremamente importante, visto que a maioria dos testes imunológicos disponíveis hoje no mercado não quantificam o nível de anticorpos contra a proteína S (pois eles avaliam anticorpos contra a proteína N), e nem avaliam a possibilidade de imunidade contra o vírus.

O teste inovador é capaz é identificar e quantificar a presença de anticorpos que reagem contra a proteína S da covid-19, que é responsável pela entrada do coronavírus nas células. 

Os testes rápidos produzem resultado a partir da identificação de anticorpos contra a proteína N, da covid-19. Essa proteína encontra-se no interior do Coronavírus e sinaliza que a pessoa teve contato com o vírus, mas não dá informação sobre a imunidade contra ele, porque estes anticorpos contra a proteína N não são neutralizantes.