Meditação para profissionais da saúde

Um grupo de voluntários do Mãos Sem Fronteiras começou ação de ajuda aos profissionais de saúde que atuam no tratamento dos pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 no Paraná.

A organização, que tem sede nacional em Curitiba, fez parceria com a direção do Hospital do Idoso Zilda Arns, que prevê a ajuda humanitária durante todo o período de enfrentamento do coronavírus na capital.

Voluntários capacitados para o atendimento ao público com o método do Mãos Sem Fronteiras, que inclui a meditação e uma técnica terapêutica chamada Estimulação Neural, vão atender os colaboradores da unidade às segundas e terças, das 10h às 21h.

Dez voluntários se revezam nas aplicações da prática integrativa e sessões de meditação. O atendimento é oferecido a todos os colaboradores que quiserem receber as aplicações e participar da meditação, nos intervalos de trabalho, antes do início ou após o fim do expediente. O objetivo é fortalecer o sistema imunológico, equilibrar o sistema nervoso e prevenir picos de estresse, decorrentes do trabalho intenso de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem.

O trabalho é coordenado pelos embaixadores do Mãos Sem Fronteiras Pela Paz no Mundo: Lilian Miranda (Brasil) e David Miramond (França), que veio ao país para reforçar as ações da organização no enfrentamento da pandemia.

“É mais uma parceria da organização para dar apoio aos profissionais que estão sofrendo ou podem sofrer com uma carga excessiva de estresse, ocasionando ansiedade e fadiga emocional. Com as sessões, ajudamos a desacelerar pensamentos e descargas hormonais dos estados de alerta. O efeito imediato é a sensação de bem-estar. Depois do expediente, eles vão conseguir relaxar e dormir melhor, o que faz toda a diferença”, conta a embaixadora.

As equipes de voluntários fizeram treinamento específico para o atendimento com a prática integrativa nos hospitais e já estão atuando em outro centro médico: o Complexo Hospitalar do Trabalhador. O protocolo de emergência é rápido e seguro, para alcançar o maior número de profissionais, sem atrapalhar o ritmo dos atendimentos aos pacientes.

“Os atendimentos levam de 10 a 20 minutos. É uma técnica simples, mas que tem resultados rápidos. Essa é a nossa maneira de contribuir com quem está socorrendo as pessoas. O objetivo dos voluntários é ajudar quem ajuda. Vamos fazer esse trabalho pelo tempo que for necessário, com muita energia e vontade de contribuir para que tudo fique bem ao fim da pandemia”, afirma a embaixadora.