Semana de Mobilização Nacional de Doação de Medula Óssea

Em meio à celebração das festas de final de ano, há uma oportunidade única para integrar a solidariedade às promessas de mudança e renovação. A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (14 a 21 de dezembro), marcada por sua importância vital, nos convida a desvendar mitos e abraçar verdades sobre esse gesto altruísta que pode salvar vidas.

“O propósito da campanha de mobilização é sensibilizar a comunidade para a realidade de que muitos pacientes com doenças hematológicas não contam com um doador totalmente compatível na família. Isso destaca a necessidade de ampliar a busca por doadores para além do círculo familiar, adentrando a esfera de transplantes não aparentados”, disse Eduardo Cilião Munhoz, hematologista do Instituto de Oncologia do Paraná.

Muitas vezes, mitos cercam o universo da doação de medula óssea, criando barreiras que podem ser desfeitas com informação e conscientização, por isso mesmo, o Munhoz esclarece alguns pontos, incluindo que ser um doador de medula óssea não implica em grandes sacrifícios.

Muitos doadores acreditam erroneamente que o procedimento é doloroso, quando, na realidade, é feito sob anestesia e sem desconforto significativo. “Os equívocos comuns em torno da doação de medula óssea frequentemente se baseiam na percepção equivocada de que é um procedimento cirúrgico invasivo e doloroso. No entanto, é crucial esclarecer que, atualmente, a coleta direta da medula óssea é raramente necessária. A abordagem moderna adotada, conhecida como aférese, estimula o doador com uma injeção de fator de crescimento, permitindo que as células-tronco migrem para o sangue. A coleta ocorre nas veias periféricas, tornando o procedimento muito menos intrusivo. Mesmo em situações em que a coleta do quadril é necessária, é em um ambiente cirúrgico, sob anestesia, garantindo processo sem dor. Estas inovações tornaram a experiência de doação de medula óssea mais suave e acessível”, afirma.

Ele diz que há uma abordagem inovadora no campo dos transplantes, que é o haploidentico, modalidade que não exige uma compatibilidade total de 100%, e sim de 50%. Isto permite a realização de transplantes dentro da própria família, mesmo quando não há compatibilidade completa.

Assim, pais, mães ou irmãos com 50% de se tornam doadores viáveis, ampliando as oportunidades do procedimento. A alternativa representa aumenta as possibilidades de transplante em casos nos quais não é encontrado um doador totalmente compatível. “Mesmo assim, com novidades em procedimentos, eu incentivo o cadastro dos doadores, uma vez que em algumas doenças hematológicas a chance de cura é o transplante. Por isso insisto, não é um procedimento doloroso e pode salvar muitas vidas”.

Nessa reta final do ano, o Instituto de Oncologia do Paraná – gostaria de sugerir que cada pessoa avalie e adicione o compromisso de se cadastrar no Redome – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

O Registro é conecta doadores compatíveis com pacientes que aguardam por um transplante de medula óssea. A inclusão amplia as chances de encontrar um match perfeito, aumentando as possibilidades de salvar vidas.

Segundo Munhoz, “o transplante de medula óssea pode curar várias doenças em que a quimioterapia falhou no controle. Fazer um transplante não aparentado, muitas vezes pode ser a única chance de cura de um paciente com linfoma ou leucemia”.

Para ser doador de medula, o doador deve ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa transmitida pelo sangue, não apresentar câncer, nem doença hematológica e nem doença do sistema imunológico, e não ter complicações de saúde que possam impedir a doação, como uma doença cardíaca ou respiratória. Para fazer o cadastro, a pessoas deve ir a um banco de sangue onde será colhida amostra em EDTA, (tubinho roxo), para ser feita a compatibilidade. Ficam registrados os dados do doador no banco de cadastro e quando aparecer um paciente compatível é entrado em contato com o doador.

Sobre o IOP - Com quatro sedes em Curitiba (PR), o Instituto de Oncologia do Paraná comemora 28 anos de fundação. A empresa faz parte da holding do Grupo Med4U. Além do IOP, estão no guarda-chuva o Mantis Diagnósticos Avançados, o Valencis Centro de Paliativismo, o Centro de Pesquisas Clínicas IOP e o Oncoville, centro de radioterapia.

Destaques para a parceria com o Hospital Marcelino Champagnat, desde dezembro de 2021, assim como a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O IOP é a única clínica do sul do Brasil a fazer parte da Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, para discussão de casos, troca de conhecimentos e encaminhamento de casos raros e mais complexos quando necessário.

Com 87 médicos no corpo clínico e 184 colaboradores, o IOP oferece os mais avançados tratamentos no câncer, conjugando Medicina de qualidade, tecnologia e humanização. Conta ainda com uma equipe multidisciplinar, incluindo Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia para o enfrentamento positivo da doença. Os tratamentos de ponta ainda são beneficiados com diferenciais como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia.

https://iop.com.br/

Mateus Leme / Rua Mateus Leme, 2631 B / (41) 3207-9797

Batel / Rua Saldanha Marinho, 1814 / (41) 3207-9798

Oncoville / Marginal Rodovia BR-277, 1437 / (41) 3099-5800

Hospital Marcelino Champagnat / Av. Presidente Affonso Camargo, 1399 / (41) 3087-7600