Segundo a receita típica lisboeta, as pataniscas devem ser achatadas, com ausência de gordura excessiva e consideráveis lascas macias de bacalhau.
E o evento gastronômico dedicado ao mar Peixe em Lisboa, promoveu nesta segunda-feira, 8, a final da 3ª Edição do concurso A Melhor Patanisca Lisboeta, numa sessão aberta ao público. O Peixe em Lisboa acontece até o dia 14 de abril, no Pavilhão Carlos Lopes.
A chef Marlene Vieira, com restaurante no Mercado da Ribeira, foi a vencedora do concurso deste ano. As pataniscas de bacalhau foram as mais bem classificadas e distinguidas como as melhores da região, num total de nove finalistas em análise. O segundo e terceiro lugares foram, respectivamente, para os restaurantes Varanda de Lisboa, do Hotel Mundial, e Clara Jardim (Campo Santana, Lisboa).
O concurso A Melhor Patanisca Lisboeta é uma criação do gastrônomo Virgílio Gomes, em colaboração com a organização do Peixe em Lisboa.
Presidido por evidenciou e promoveu as características com que as pataniscas são confeccionadas localmente. “Este desafio tem sido cada vez mais difícil para os membros do júri avaliarem. A qualidade das pataniscas que os restaurantes lisboetas apresentam é cada vez maior, nota-se um claro investimento nesta iguaria de cozinha tão típica, que tanto agrada aos locais como aos turistas”, afirmou a presidente do juri, Maria de Lourdes Modesto.
Participaram desta competição outros seis restaurantes da região de Lisboa: Restaurante D’ Bacalhau e Casa do Bacalhau (vencedores da 2ª e 1ª edição do concurso, respectivamente), Restaurante Sem Dúvida, Taberna da Rua das Flores, a Casa da Comida e o restaurante Panorama, do Hotel Sheraton.
Para determinar os vencedores, os finalistas colocaram as pataniscas à prova do júri, presidido por Maria de Lourdes Modesto e composto por Virgílio Nogueiro Gomes (gastrônomo e criador do concurso), Bernardo Alves (da Riberalves), os chefes Pedro Sommer Ribeiro e Justa Nobre e ainda Isabel Zibaia Rafael, autora do blogue de gastronomia Cinco Quartos de Laranja.
Os nove concorrentes apresentaram as pataniscas em embalagens não identificadas e os membros do júri efetuaram provas cegas, desconhecendo a identidade dos mesmos.
O júri pontuou as pataniscas numa escala de 0 a 10, analisando o “Aspecto”, o “Sabor e consistência do interior”, o “Equilíbrio entre os ingredientes”, a “Ausência de gorduras excessivas” e o “Sabor global”.