Jacson Fressatto transformou a dor do luto em força para salvar vidas e evitar que outras famílias passem pela mesma dor.
Este é arquiteto de sistemas perdeu a filha por causa da Sepse (infecção generalizada) e, a partir disto, criou o Robô Laura, uma plataforma de inteligência artificial que detecta precocemente os riscos de infecção hospitalar. Implantada em 2016, a tecnologia monitora 60 mil pacientes e ajuda a salvar uma vida por dia.
“Eu estou dedicando minha respiração para esse projeto, que está dando resultados que nós já imaginávamos que deviam acontecer, só não com a velocidade que estão acontecendo”, afirma Jacson.
“A tecnologia na saúde não é algo novo, mas o que está por trás desse projeto é uma palavra simples, é algo relacionado ao que todos nós temos e damos de graça: o amor. Não é a perda da Laura que tem me motivado, mas amor por ela”, completa.
O Robô Laura salva uma vida por dia e atualmente opera em cinco hospitais. O software lê as informações dos pacientes e emite alertas que são enviados a cada 3,8 segundos à equipe médica com o objetivo de sinalizar o quadro de pacientes com riscos de infecção generalizada, além de alertar com antecedência outros casos de deterioração.
A tecnologia ganhou destaque internacional, como objeto de pesquisa na Universidade Harvard e iniciativa selecionada por programas da Tech Emerge e Startupbootcamp Health.
Um exemplo de como o Robô Laura atua é a Francielli Colle Santana. Graças à tecnologia, ela recebeu o diagnóstico de endocardite, que estava causando a septicemia. O alerta rápido da plataforma foi essencial para que os médicos pudessem atendê-la a tempo.