A Pipefy, uma das startups de tecnologia com maior potencial inovador, em termos globais, se encaixa no novo modelo de trabalho almejado por esta nova geração.
empresa, criada pelo executivo Alessio Alionço há três anos, em Curitiba, recebeu um aporte de investidores no valor de US$ 16 milhões (o equivalente a R$60 milhões).
Este aporte série A tem como principal fim o investimento em engenharia de produto. E faz parte do planejamento da empresa dobrar o número de funcionários, o que envolve tanto esta área quanto a ampliação da equipe comercial, principal foco do programa de talentos Pipefy Young Guns, que está com sua segunda edição em curso pela empresa.
Para este ano de 2018, a Pipefy projeta triplicar seu número de clientes e sua receita.
A empresa tem, entre outras estratégias, o programa de talentos Pipefy Young Guns, que nesta segunda edição superou o número de inscritos quanto à edição 2017, registrando 1.480 candidatos.
Deste total, 19 profissionais participarão do programa de treinamento durante um ano. Aqueles com melhor desempenho poderão ser efetivados ao final, e o que mais se destacar passará por um treinamento complementar no escritório da Pipefy, no Vale do Silício, na Califórnia.
“Não temos um número definitivo, entre os jovens participantes, para contratar. Estamos em expansão e buscando profissionais competentes e com o perfil da empresa, é claro que sempre buscaremos um lugar na Pipefy para talentos”, afirma Alionço.
candidatos – selecionado na segunda edição do Pipefy Young Guns, Maurício Luiz Munarini, de Chapecó (SC), tem 24 anos. É formando em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Ele acredita que o mercado de trabalho está começando a absorver as novas motivações e desejos dos jovens profissionais. “A Pipefy parece estar muito avançada nisso. Nossa geração não aceita mais os modelos tradicionais de empresas da década passada, e isso é incrível”.
Munarini enfatiza que o jovem precisa ter liberdade de pensar, que suas ideias devem ser ouvidas. “Não queremos ser só mais um, mas uma parte importante da empresa na qual trabalhamos. Flexibilidade e autonomia também são questões importantes. Remuneração não é o único referencial para uma escolha profissional”, afirma.